5 Sabotadores da Vida Adulta
Como se não bastassem todos os desafios de ser adulto, nossa mente ainda nos prega peças que se não prestarmos atenção, acabam com a gente! Esse é um post reflexivo bem pessoal, por que foi através das coisas que aconteceram comigo que eu me toquei sobre as raízes da auto sabotagem e o quão prejudicial é isso na nossa vida.
1 - Comparação: a grama do vizinho é sempre mais verde
Hoje em dia com as redes sociais ficou cada vez mais fácil cair na armadilha da comparação. Passamos horas assistindo o quanto a vida de tal pessoa é boa, quantas viagens legais ela faz, quantas coisas ela comprou... E isto não é problema. O problema é comparar os destaques da vida do outro com os bastidores da nossa vida. Nesse momento, desejamos que aquela pessoa não tenha o que tem, que não seja feliz como aparenta, por que no fundo... a invejamos. Esquecemos que todos nós temos problemas, pagamos contas e estamos sujeitos as mesmas leis da natureza.
O que vemos da vida do outro é apenas o que ele quer que seja visto. Ninguém gosta de compartilhar suas tristezas, suas dores, sua vulnerabilidade para os outros. Ao se comparar você se priva de descobrir o que te faz único. É preciso entender que sempre vão haver pessoas "melhores" que a gente em alguma coisa e tá tudo bem, cada um tem o seu propósito.
O fato é que a maioria das pessoas que hoje são realizadas no que são e no que fazem, são aquelas que focaram no que era importante para elas, vivendo a própria jornada e não a vida dos outros.
2 - Medo do que os outros vão pensar
Eu lembro de ter uma fase na minha vida em que eu não conseguia fazer nada sem antes me questionar como as pessoas reagiriam. Isso era em todo lugar, na escola, no ônibus, na igreja... Eu cheguei até me privar de olhar pro lado quando ouvia um barulho ou quando alguém entrava - perdendo a minha espontaneidade.
Quando temos medo do que vão pensar tudo é um obstáculo e tudo nos gera medo. Com isso você deixa de falar o que é preciso, fazer o que era para ser feito e fica cada vez mais recluso. Não é somente nas grandes decisões que esse medo se espalha, mas até nas pequenas coisas que temos que fazer, como eu falei acima.
Até hoje eu ainda sinto resquícios disso no meu dia-a-dia, mas com o tempo eu entendi que independente do que vão pensar devemos fazer o que é melhor para nós e não necessitarmos de aprovação para isso (apesar de acharmos que sim). Não quer dizer que você não deva ouvir bons conselhos e fazer o que lhe der na veneta sem ligar para o sentimento alheio, isso é falta de bom senso, é diferente.
A grande questão é: Se você fizer podem te julgar? Já adianto que sim, mas se você não fizer, também. Apesar do mundo não girar ao seu redor, ser julgado é uma possibilidade que você está sujeito - fazendo o que é melhor para você ou não.
3 - Procrastinação
Esse é um dos grandes! Há alguns meses atrás as aulas da minha faculdade acabaram e ficou somente o temido trabalho de conclusão para eu fazer. Como eu comecei a trabalhar e estava prestes a casar, resolvi deixá-lo de lado e resolver primeiro as outras coisas.
Mas aí que tá, acostumei com a rotina do trabalho, me casei e desde então voltar a fazer o tal trabalho ficou cada vez mais difícil. Eu dava desculpas de que não tinha tempo, que era difícil, que eu precisava de um tempo para me recuperar das aulas e tudo isso só para adiar o que é inevitável: eu preciso fazer o trabalho, se não, não me formarei.
Esse ato de adiar algo que temos de fazer e que parece difícil é a chamada procrastinação. Com certeza você já deve ter passado ou vem passando por isso e sabe que não é fácil combatê-la. Uma das coisas que tem funcionado para mim é tirar de perto qualquer estímulo que me leve a procrastinação, como por exemplo o celular. Depois, definir uma rotina para fazer as coisas e começar a segui-la. Isso vai te ajudar a manter o foco e realizar as atividades que você planejou.
Importante: Não se esqueça que por mais assustador que seja o único responsável por fazer as coisas acontecerem na sua vida é você, então agarre as forças que você tem e revide! Garanto que a sensação de dever cumprido é muito melhor que a de frustração.
4 - Culpa
Se você é do tipo que não consegue dormir direito pensando num erro que cometeu durante o dia, você certamente sofre com a culpa excessiva. O ato de se culpar é um dos grandes obstáculos para conquistar o que se almeja. A culpa nos leva a achar que tudo que deu errado em uma situação é por nossa causa e não somos merecedores de algo melhor.
"Não consegui o emprego por que não sou boa o suficiente", "não consigo namorar por que não sou interessante", "eu sou fraco, por isso não tenho amigos" "Ela não gosta de mim por causa do meu cabelo" ... Percebe que há sempre a distorção do eu? Eu, eu sou a culpada por tudo isso! E não, não é assim.
Você precisa ter em mente que o seu papel vai até onde começa o papel da outra pessoa. Você faz a sua parte, o seu melhor, o que é melhor para você e a outra pessoa decide o quanto a afeta. Outra coisa: errar não te faz menos merecedor, como diz o ditado "é errando que se aprende". A melhor solução para o erro é não repeti-lo. Não fique remoendo, aprenda e faça de tudo para não cair no mesmo.
5 - Nada do que eu faço tá bom: auto exigência
Você se cobra demais? Nada do que faz está bom o suficiente? Todo mundo está fazendo algo e você não consegue acompanhar e quando consegue nunca fica bom igual?
Vivemos em uma era que somos diariamente pressionados a fazer tudo e tudo com extrema perfeição. Além disso, carregamos com a gente as expectativas dos outros, temos que provar nosso valor para o chefe, ser o orgulho da família, agradar amigos... Então começamos a fazer cursos e mais cursos, nos aperfeiçoamos, acumulamos cada vez mais responsabilidades, tiramos fotos e mais fotos para provar que sim, nós estamos levando uma vida boa! Mas a realidade não é bem assim.
A auto exigência quando mal dosada pode nos levar a frustração e a problemas sérios como a depressão. Não se trata de fazer sempre mais, e sim fazer o seu melhor seguindo seu próprio ritmo. Antes o feito, que o perfeito.
Quando temos medo do que vão pensar tudo é um obstáculo e tudo nos gera medo. Com isso você deixa de falar o que é preciso, fazer o que era para ser feito e fica cada vez mais recluso. Não é somente nas grandes decisões que esse medo se espalha, mas até nas pequenas coisas que temos que fazer, como eu falei acima.
Até hoje eu ainda sinto resquícios disso no meu dia-a-dia, mas com o tempo eu entendi que independente do que vão pensar devemos fazer o que é melhor para nós e não necessitarmos de aprovação para isso (apesar de acharmos que sim). Não quer dizer que você não deva ouvir bons conselhos e fazer o que lhe der na veneta sem ligar para o sentimento alheio, isso é falta de bom senso, é diferente.
A grande questão é: Se você fizer podem te julgar? Já adianto que sim, mas se você não fizer, também. Apesar do mundo não girar ao seu redor, ser julgado é uma possibilidade que você está sujeito - fazendo o que é melhor para você ou não.
3 - Procrastinação
Esse é um dos grandes! Há alguns meses atrás as aulas da minha faculdade acabaram e ficou somente o temido trabalho de conclusão para eu fazer. Como eu comecei a trabalhar e estava prestes a casar, resolvi deixá-lo de lado e resolver primeiro as outras coisas.
Mas aí que tá, acostumei com a rotina do trabalho, me casei e desde então voltar a fazer o tal trabalho ficou cada vez mais difícil. Eu dava desculpas de que não tinha tempo, que era difícil, que eu precisava de um tempo para me recuperar das aulas e tudo isso só para adiar o que é inevitável: eu preciso fazer o trabalho, se não, não me formarei.
Esse ato de adiar algo que temos de fazer e que parece difícil é a chamada procrastinação. Com certeza você já deve ter passado ou vem passando por isso e sabe que não é fácil combatê-la. Uma das coisas que tem funcionado para mim é tirar de perto qualquer estímulo que me leve a procrastinação, como por exemplo o celular. Depois, definir uma rotina para fazer as coisas e começar a segui-la. Isso vai te ajudar a manter o foco e realizar as atividades que você planejou.
Importante: Não se esqueça que por mais assustador que seja o único responsável por fazer as coisas acontecerem na sua vida é você, então agarre as forças que você tem e revide! Garanto que a sensação de dever cumprido é muito melhor que a de frustração.
4 - Culpa
Se você é do tipo que não consegue dormir direito pensando num erro que cometeu durante o dia, você certamente sofre com a culpa excessiva. O ato de se culpar é um dos grandes obstáculos para conquistar o que se almeja. A culpa nos leva a achar que tudo que deu errado em uma situação é por nossa causa e não somos merecedores de algo melhor.
"Não consegui o emprego por que não sou boa o suficiente", "não consigo namorar por que não sou interessante", "eu sou fraco, por isso não tenho amigos" "Ela não gosta de mim por causa do meu cabelo" ... Percebe que há sempre a distorção do eu? Eu, eu sou a culpada por tudo isso! E não, não é assim.
Você precisa ter em mente que o seu papel vai até onde começa o papel da outra pessoa. Você faz a sua parte, o seu melhor, o que é melhor para você e a outra pessoa decide o quanto a afeta. Outra coisa: errar não te faz menos merecedor, como diz o ditado "é errando que se aprende". A melhor solução para o erro é não repeti-lo. Não fique remoendo, aprenda e faça de tudo para não cair no mesmo.
5 - Nada do que eu faço tá bom: auto exigência
Você se cobra demais? Nada do que faz está bom o suficiente? Todo mundo está fazendo algo e você não consegue acompanhar e quando consegue nunca fica bom igual?
Vivemos em uma era que somos diariamente pressionados a fazer tudo e tudo com extrema perfeição. Além disso, carregamos com a gente as expectativas dos outros, temos que provar nosso valor para o chefe, ser o orgulho da família, agradar amigos... Então começamos a fazer cursos e mais cursos, nos aperfeiçoamos, acumulamos cada vez mais responsabilidades, tiramos fotos e mais fotos para provar que sim, nós estamos levando uma vida boa! Mas a realidade não é bem assim.
A auto exigência quando mal dosada pode nos levar a frustração e a problemas sérios como a depressão. Não se trata de fazer sempre mais, e sim fazer o seu melhor seguindo seu próprio ritmo. Antes o feito, que o perfeito.
E por hoje é só. Se você gostou do conteúdo, compartilha e deixa seu comentário! Até a próxima!
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